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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Soneto de Fidelidade - Vinicius de Moraes

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.


Vinicius de Moraes - Soneto de Fidelidade

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Promessas feitas atraves de palavras, olhares, poemas e atitudes, que jamais foram realizadas, saudades dos beijos e carinhos, das brincadeiras e das risadas dadas dentro daquele quarto seu, meu, nosso, que juntos passamos um bom tempo de nossas vidas, saudades daquele lado ingenuo misturado com malicia que me deixava meio timida meio brava, saudade da sua cara de criança mimada quando algo não era realizado, saudade de nossas brigas que sempre terminavam com uma boa pegada e um beijo demorado, estarás sempre vivo, vivo em meus pensamentos e meu coração e te prometo que a partir de hoje, dai onde estiveres veras apenas lagrimas de saudades e amor, não mais de raiva e de dor, me esperes, para que possamos nos reencontrar e juntos na eternidade nos amar. Para todo o sempre e além da vida te amarei e um dia nos encontraremos.


1 comentários:

Dani disse...

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